Trens do ramal de Guapimirim voltarão a circular esta semana, diz Secretaria

A Secretaria de Estado de Transportes informou que, até o final desta semana, a operação do ramal Guapimirim deverá ser retomada. A SuperVia suspendeu temporariamente a circulação dos trens na extensão “por questões de segurança”,  na quarta-feira (4/7) depois de protestos de moradores contra o fechamento das estações de Iriri e Santa Dalila, no município de Magé, na Baixada Fluminense. Eles atearam fogo em lixo e pneus na linha férrea, para chamar a atenção da concessionária para o problema. O motorista Washington Luiz de Oliveira criticou a decisão da concessionária de suspender o serviço. “Fizemos o protesto porque os trens deixaram de parar na região e a SuperVia decidiu interromper a circulação em todo o ramal”, reclama.

Segundo nota da Secretaria, o ramal voltará a funcionar sob a condição de não haver novos casos incêndios sobre os trilhos. De acordo com o comunicado, os atos colocam em risco a integridade de usuários do sistema e de funcionários da concessionária. “Além disso, os dormentes queimam e o trilho entorta”, informa o órgão.

Com a reativação do ramal, os moradores da região poderão voltar a contar com o transporte mais rápido e mais barato. Eles reclamam que as passagens dos ônibus até a Central do Brasil são muito caras, custam R$ 12,00, enquanto a tarifa dos trens para o mesmo trajeto é de R$ 4,20. Alegavam também que o trajeto dos coletivos é mais demorado por causa dos congestionamentos na Rodovia Washington Luiz e na Avenida Brasil, e o percurso leva de 3 a 4 horas. De trem, a viagem dura entre 1h40 e 2h. “É a nossa oportunidade, precisamos do trem  para ir trabalhar”, reforça a moradora Rosangela da Silva Souza.

Desde quando a Supervia assumiu o controle dos trens, em 2011, paralisou as estações do ramal Guapimirim. A parada de Iriri foi desativada há dois meses e a de Santa Dalila, que atende a quatro mil pessoas, está fechada há pelo menos dois anos. Atualmente das 18 estações do ramal, seis estão desativadas.

Foto: Divulgação/Redes Sociais.

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