Sem ajuda financeira, Rio Ônibus afirma que empresas vão parar

O presidente do Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus), Claudio Callak, afirmou nesta quarta-feira (25/03) que caso não receba apoio financeiro do poder público, setor deixará de funcionar na sexta-feira (27/03). A informação é do RJTV. “Sem apoio do poder público, assim como houve por exemplo em São Paulo, as empresas já não têm mais como arcar com seus compromissos básicos, como compra de óleo diesel e o pagamento da folha salarial de 26 mil famílias, que são nossos rodoviários”, afirmou Callak em vídeo enviado ao RJTV. Ele fez ainda um apelo às autoridades para que haja prioridade na assistência à situação dos trabalhadores dos ônibus.

O presidente do Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus), Claudio Callak, afirmou nesta quarta-feira (25/03) que caso não receba apoio financeiro do poder público, setor deixará de funcionar na sexta-feira (27/03). A informação é do RJTV. “Sem apoio do poder público, assim como houve por exemplo em São Paulo, as empresas já não têm mais como arcar com seus compromissos básicos, como compra de óleo diesel e o pagamento da folha salarial de 26 mil famílias, que são nossos rodoviários”, afirmou Callak em vídeo enviado ao RJTV. Ele fez ainda um apelo às autoridades para que haja prioridade na assistência à situação dos trabalhadores dos ônibus.

Em resposta, o prefeito Marcelo Crivella disse também ao RJTV que é preciso ter compreensão nesse momento e que em breve será feita uma audiência de conciliação no Tribunal de Justiça, com a participação de representantes do consórcio BRT e do Ministério Público.

Segundo o prefeito, o consórcio pede um reajuste na passagem de R$ 4,05 para R$ 4,25 para compensar uma defasagem no valor, mas nesse momento não é possível conceder o aumento.

Crivella disse ainda que a prefeitura já permitiu algumas concessões, como o fechamento do BRT durante a madrugada e de algumas estações e o cancelamento temporário de gratuidades para idosos e estudantes.

Crise anunciada

Na segunda-feira (23/03) o Rio Ônibus anunciou um rodízio de rodoviários com redução de salário. Já o BRT afirmou que correria o risco de parar nesta quarta-feira (25/03). O Sindicato dos Rodoviários e o Rio Ônibus assinaram um termo aditivo à convenção coletiva de trabalho, que prevê a dispensa não remunerada por dez dias dos funcionários, que resultará na redução de um terço do salário. O acordo assegura pagamento integral de vale-alimentação e vale-transporte. O Rio Ônibus informou que as empresas se comprometem a não promover demissões — salvo em faltas graves.

Já o BRT Rio enviou ofício para o secretário municipal de Transportes, Paulo Cesar Amendola, alertando que o consórcio pode fechar as portas. “No prazo de 48 horas, caso não sejam adotadas medidas emergenciais para salvaguarda do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, as empresas de transporte não vão sobreviver à pandemia”, diz.

Foto: Agência Brasil

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