Templos religiosos terão que seguir normas para reabrir

Com 2.831 mortes e 22.466 casos confirmados da covid-19 no Rio, o prefeito Marcelo Crivella resolveu incluir igrejas e outros templos religiosos entre as atividades sem restrições para funcionar na cidade. O decreto, publicado nesta segunda-feira (25/05) em edição extra no Diário Oficial, que autoriza a reabertura, não proíbe a presença de idosos nem pessoas com comorbidades, mas diz que pessoas com 60 anos ou mais, que tenham diabetes, câncer e outras doenças devem “dar preferência” a cultos online.

Para abrir as portas, os templos e igrejas têm de disponibilizar álcool gel 70% para os fiéis, garantir distância mínima de 2 metros entre frequentadores, inclusive garantindo esse espaçamento ao dispor o mobiliário, e só permitir acesso e permanência se a pessoa estiver usando máscara.

Em sua decisão, Crivella citou o decreto que o presidente Jair Bolsonaro editou em março, incluindo as instituições religiosas entre as atividades essenciais. O prefeito também justificou a medida afirmando que “as instituições religiosas têm sofrido interferências e embaraços indevidos em seu funcionamento, praticados por ações equivocadas dos agentes públicos” e que “cabe à prefeitura a autorização para a expedição de alvarás de templos religiosos”.

Comitê científico é contra

A decisão de Crivella de liberar atividades em templos religiosos vai contra o que o comitê científico, formado por médicos, epidemiologistas, economistas e matemáticos, além de Crivella e integrantes da prefeitura, convocado pela prefeitura, havia recomendado no último sábado (23/05).

Foto: Agência Brasil

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