Força-tarefa quer saber quantos ônibus do BRT estão danificados

A primeira ação da Força-Tarefa criada pela pelo presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (AlerJ) deputado Dionísio Lins (Progressita) será visitar o pátio onde os articulados estão parados aguardando reparo. Para o parlamentar, seria de fundamental importância para os usuários enquanto o edital de licitação é preparado, realizar um grande mutirão para tentar recuperar e colocar em funcionamento os veículos que estejam em melhores condições, aliviando momentaneamente o serviço, para os cerca de 150 mil usuários que diariamente utilizam o sistema.

“O BRT precisa urgentemente de gestão, visando exclusivamente à população do Rio, chega de populismo”, critica Dionísio Lins.  Segundo o parlamentar, a colocação de ônibus extras na Zona Oeste funcionou no primeiro dia, mas, no segundo dia, as filas voltaram em Santa Cruz.

“E os demais corredores receberam esse reforço? Importante saber também de onde esses ônibus especiais estão vindo e se estão deixando de atender usuários de outros bairros”, acrescenta. Na opinião do deputado, uma Parceria Publica Privada (PPP) seria fundamental para assegurar uma gestão eficiente não só para BRT, mas para todos os demais modais de transportes.

Dionísio vai cobrar ainda da prefeitura por intermédio da Força-Tarefa, o número de empresas que irão participar da licitação e a idoneidade de cada uma delas, o valor desse contrato, se haverá alteração no valor da passagem e na grade de horário, planejamento no reforço de fiscalização nas plataformas para evitar aglomerações e o número real de articulados em circulação e parados para manutenção. “Tudo isso precisa ser explicado para que possamos cobrar o resultado no final do processo”, justifica o deputado.

De acordo com Dionísio, o sistema se encontra em estado falimentar e precisando de ajuda urgente, já que o prefeito prometeu devolver aos cariocas esse meio de transportes. “Nossa finalidade é a de contribuir com a melhora da qualidade de serviço para recuperar um meio de transportes que se tornou indispensável para os cariocas”, argumenta.

Foto: Divulgação

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