Alerj cobra mau uso de prédios tombados como estacionamentos

O uso de prédios e sobrados preservados ou tombados que são utilizados como estacionamentos clandestinos, principalmente no Centro do Rio, chamou a atenção do presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, deputado Dionísio Lins (Progressista). O parlamentar envia nesta segunda-feira (19/05) para o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) e a Prefeitura do Rio, ofício em que cobra o número de prédios tombados e preservados no Centro da cidade, os endereços desses imóveis, se são utilizados como estacionamentos, de onde partiu a autorização para que esses prédios fossem ocupados, se existe algum tipo de contrato ou cadastro desses locais, e do valor, caso haja, desses aluguéis.

De acordo com Lins, a lei complementar nº 229, de julho de 2021, proíbe o uso do espaço desses imóveis como estacionamentos; porém como não há nenhum tipo de controle pelos órgãos responsáveis em fiscalizar esses locais, é notória a destruição desses prédios históricos devido à ociosidade e a falta de aproveitamento em que se encontram.

“O uso ilegal desses sobrados já tombados normalmente é feito após algum tipo de problema ocorrido no local, como incêndios, que são causados em sua maioria por fogueiras criadas por  pessoas que utilizam o local para a retirada do cobre existentes nos fios furtados na região, e que por fim se tornam estacionamentos clandestinos como os existentes nas Ruas Primeiro de Março, Teatro, Sacadura Cabral, Buenos Aires e Camerino, no Centro da cidade”.

Dionísio lembra ainda que muitos desses prédios são arrombados para darem lugar aos estacionamentos ilegais, e que essas pessoas acabam por destruir tudo em seu interior para aumentar o número de vagas, colocando em risco sua estrutura e a vida das pessoas e dos motoristas que ali estacionam.

Foto: Honório Moreira.

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