Mesmo depois de acordo, caminhoneiros continuam a bloquear estradas

Depois da segunda tentativa de acordo do governo para a crise dos combustíveis, caminhoneiros mantêm a greve em 14 estados. O ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) disse que não há previsão de quando a paralisação dos caminhoneiros irá acabar, porque não há uma liderança única do movimento. Segundo o ministro, o governo conversou com vários desses líderes para elaborar a pauta e que o governo cedeu o máximo que poderia ceder.

A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) informou que ainda não houve tempo hábil para que todos os caminhoneiros tomassem conhecimento da decisão tomada, mas a previsão é de que até o fim da tarde desta segunda-feira (28/5) a quantidade de caminhões parados tenha sido reduzida de forma significativa.  Como a Abcam, a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) disse que muitos motoristas ainda não receberam o comunicado sobre o acordo.

Em nota, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) comunicou que os caminhoneiros foram muito bem atendidos. “O bloqueio de caminhões de propriedade das transportadoras é ilegal e pede força policial para que os veículos das empresas voltem a circular normalmente”, diz a nota. Como a CNT, o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas (Sinditac) assinou o acordo com Temer anunciou, que 100% do que a categoria pediu foi atendido.

A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) informou o setor de transporte público por ônibus urbano ainda enfrenta dificuldades para normalizar o serviço diante do desabastecimento do óleo diesel. Em comunicado, a associação disse entender ser necessário o empenho das autoridades nos estados e municípios para priorizar o transporte público e assegurar a prestação do serviço de natureza essencial à população.

Neste domingo, o presidente Michel Temer anunciou a redução de R$ 0,46 no litro do diesel por 60 dias, reajustes mensais, o estabelecimento de uma tabela mínima dos fretes e a isenção da cobrança de pedágio para eixo suspenso de caminhões vazios, em rodovias federais, estaduais e municipais.

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