CPI dos Transportes ouve ex-secretário da Casa Civil do governo Cabral

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) que investiga irregularidades da gestão pública dos transportes ouviu nesta quarta-feira (13/6) o ex-secretário de Estado da Casa Civil, Régis Fichtner. Ele negou interferência na mudança do traçado da Linha 4 do Metrô e desvios de verbas que aumentaram o valor das obras.  “Os estudos que vi, não acompanhei a obra até o fim, estão dentro da média mundial. Não houve uma explosão de custo, se alguém pediu algo, não sei”, afirmou. Ele disse que não participava das decisões, que eram tomadas pelos técnicos da Secretaria de Transportes e que só coordenava os trabalhos. “Não nos metemos com preço. Resolvíamos os gargalos”, resumiu.

O presidente da CPI dos Transportes, Eliomar Coelho (PSOL) disse que, em sessões anteriores da CPI, foram citados nomes da Casa Civil como os responsáveis pelas decisões. “Na oitiva com o ex-secretário Julio Lopes, ouvimos muitos nomes dos representantes da Casa Civil e do governo do estado. Hoje, eu esperava um depoimento onde essas responsabilidades fossem esclarecidas”, declarou o Eliomar. Ele informou que vai fazer o cruzamento das informações fornecidas pelos ex-secretários de Transportes e de relatórios para concluir as apurações da Comissão.

Fichtner foi citado na delação do operador do esquema de Cabral, Carlos Miranda, operador de Cabral. Ele negou: “Não tenho nenhuma relação com ele. Só posso atribuir (a delação) ao desespero. Responde a mais de 20 processos e provavelmente vai ser condenado a 200 anos de prisão. É uma mentira, um absurdo total desprovido de qualquer prova”, afirmou.

Foto: Divulgação/ Alerj.

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