SuperVia suspende operação do ramal Guapimirim por questões de segurança
A SuperVia suspendeu temporariamente, nesta quarta-feira (4/7), a circulação no ramal de Guapimirim, por questões de segurança, depois de sucessivos protestos na linha férrea no município de Magé. A operação será retomada assim que a SuperVia observe que não há riscos para os passageiros e funcionários.
A concessionária informou por meio de nota que, “no último sábado (30/6), manifestantes invadiram a via e atearam fogo em objetos para impedir a circulação de trem próximo à estação desativada de Santa Guilhermina”. Ainda de acordo com a nota, o mesmo tipo de protesto ocorreu na madrugada de terça-feira (3/7), próximo à estação desativada Santa Dalila. “A SuperVia aguarda a normalização das condições de segurança na região para restabelecer a circulação na extensão Guapimirim”, conclui.
Transtornos para os usuários
Os passageiros que utilizam diariamente o ramal de Guapimirim ficaram sem o transporte mais rápido e mais barato para se deslocar até o Rio. Sem os trens, eles precisarão desembolsar de R$ 12 a R$ 19,05 para fazer o trajeto de ônibus. Os moradores da região alegam também que os coletivos que saem de Guapimirim para o Rio pegam muitos congestionamentos na Rodovia Washington Luiz e na Avenida Brasil, e o percurso leva de 3 a 4 horas. De trem, a viagem dura entre 1h40 e 2h.
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