BRT Rio move ação contra Prefeitura para garantir operação dos articulados
O Consórcio BRT Rio entrou na Justiça contra a Prefeitura, alegando que o município não tem cumprido o contrato, já que as vias, os terminais e a sinalização do sistema fazem parte da infraestrutura fornecida pelo governo municipal para a prestação do serviço. A empresa pede na ação que a Prefeitura garanta as condições para a circulação dos articulados. As informações são do Portal G1.
No pedido de tutela de urgência, o consórcio lista problemas com a segurança, vandalismo, calote e buracos no asfalto, que danificam os ônibus. De acordo com o BRT Rio, nem a Guarda Municipal nem a PM assumem a segurança nas estações, terminais e vias exclusivas, que estão abandonados. Ainda segundo o consórcio, estações já foram inteiramente incendiadas, saqueadas, tendo os cabos de energia furtados diariamente, e que a pavimentação das pistas exclusivas estão em estado precário. O BRT Rio argumenta ainda que 70 mil usuários fogem do pagamento das passagens todos os dias, número equivalente à lotação do Maracanã.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Transportes informou que é obrigação do operador manter o equipamento concedido em boas condições para os passageiros, realizando manutenções e reparos necessários, bem como garantir o resguardo dos usuários em estações, terminais rodoviários e garagens que operam.
A Secretaria Municipal de Conservação e Meio Ambiente (Seconserma) informou que mantém contratos específicos para reparos de conservação na Transcarioca e Transoeste, que atendem diariamente o consórcio.
A nota diz ainda que a recuperação da pavimentação do BRT Transoeste necessita de recursos na ordem de R$ 35 milhões. “A Seconserma aguarda, ainda, a doação da Festranspor para aquisição de pavimento para restabelecer as pistas exclusivas para o BRT”, acrescentou.
Ações contra a evasão de tarifas e o vandalismo em estações do BRT começarão a ser executadas a partir de 1º de outubro pela Guarda Municipal, conforme Decreto 44.837, de 3 de agosto. Entretanto, segundo a SMTR, a vigilância no interior das estações do BRT é de responsabilidade da concessionária, que conta com segurança privada.
Foto: Reprodução redes sociais.