Depredação, sujeira e roubos nos trens durante o Carnaval

De sexta-feira (1/03) até a quarta-feira de cinzas (6/03), a SuperVia informou que contabilizou pelo menos 46 casos de segurança pública e vandalismo, contra trens, estações e a via férrea. Ao todo, 37 composições dos ramais Japeri, Saracuruna, Santa Cruz e Belford Roxo foram depredados. Desses trens, foram arrancados ou quebrados 35 janelas e três para-brisas. Além disso, cinco cabines de maquinistas foram invadidas e danificadas. Em uma dessas ocorrências, agentes da SuperVia contaram com apoio da Polícia Militar para retirar de uma cabine 16 pessoas (entre elas três crianças) que haviam acessado seu interior após arrombarem uma das portas. Durante o carnaval, uma composição também chegou a ter o interior pichado. Segundo a concessionária Todas as composições já passaram por manutenção e voltaram a circular.

Outro caso marcante durante o período foi a quantidade de sujeira deixada no interior das composições. De sábado até terça, 263 trens chegaram às estações terminais com grande quantidade de lama, urina e de lixo, totalizando mais de 2 mil carros que precisaram receber reforço na higienização.

Roubos e Furtos no sistema durante o carnaval

Neste mesmo período, ocorrências de segurança pública também impactaram o sistema ferroviário. Na manhã da última sexta-feira, a estação Anchieta foi assaltada por homens armados e funcionários ameaçados. Ninguém se feriu. A polícia foi imediatamente acionada e o caso foi registrado na 31ª DP (Ricardo de Albuquerque). A concessionária também registrou seis furtos de cabos e uma tentativa de furto nas proximidades das estações Madureira, Triagem e Tomás Coelho. No total, foram levados 430 metros de fios.

Todos os casos serão registrados em delegacia e a SuperVia vai colaborar com informações e imagens que possam ajudar a polícia a identificar os responsáveis. 

A SuperVia estima um gasto de R$ 3 milhões com reparos desses vandalismos e furtos de cabos durante o carnaval.  A empresa repudia ações como essas que causam danos ao sistema ferroviário, colocam em risco passageiros e funcionários e causam transtornos à operação ferroviária e aos que dependem dos trens para se deslocar.

Vale ressaltar que a segurança pública é uma atribuição do Governo do Estado, que atua por meio de seus grupamentos militares. Os agentes de controle da SuperVia realizam rondas diárias nos trens e estações do sistema, mas como não têm poder de polícia, são orientados a acionar os órgãos competentes sempre que necessário. Por vezes, essa ação preventiva culmina em prisões ou detenções.

Foto: SuperVia/Divulgação

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