Prefeitura retira mais de mil vans e kombis de circulação
De janeiro a abril, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) removeu 1.195 vans e kombis e aplicou 3.693 multas. Segundo o órgão, o total de remoções já supera o do ano anterior, quando os fiscais retiraram 878 vans e Kombis das ruas do Rio. A média de remoções deste ano chegou a 298 utilitários por mês, número quatro vezes maior do que o registrado em 2018, de 73 veículos mensais.
Do total de remoções deste ano, 220 dos veículos flagrados (18,5%) eram piratas. Em ações nos bairros da Zona Oeste, os agentes têm removido muitas vans piratas imitando o layout padronizado pela Prefeitura a fim de confundir os usuários.
Por região, os bairros que mais registraram ações da ‘pirataria’ foram, respectivamente, Santa Cruz, Campo Grande, Bonsucesso, Bangu, Barra da Tijuca e Penha. Somadas, estas localidades correspondem a 51% das remoções de utilitários que exploram a atividade sem autorização da Prefeitura e não oferecem garantias à segurança dos passageiros.
De acordo com o coordenador da Coordenadoria Especial de Transporte Complementar (CETC), vinculada à Seop, delegado Marcelo Ambrósio, a maior preocupação é a segurança de quem utiliza vans e Kombis como meio de transporte. “Geralmente, as vans piratas circulam em mau estado de conservação, o que acarreta em riscos não só para os passageiros, mas também para o trânsito em geral. Outro ponto importante é a análise pela qual o permissionário é submetido. Ele precisa ser aprovado pela Prefeitura para realizar o transporte, o que não ocorre com os motoristas dos veículos piratas”, explica Ambrósio.
Ações são planejadas com base em informações do serviço 1746
As operações ocorrem diariamente e são planejadas pela equipe com base em informações da central 1746 e de setor de inteligência, obedecendo à especificidade de cada região. Um cronograma foi montado a fim de intensificar operações em áreas com mais incidência de delitos, para inibir todos os tipos de irregularidades, principalmente a atuação das piratas.
Além das forças-tarefas integradas pela Seop, a CETC também trabalha em parceria com as polícias Militar e Civil. Segundo a coordenadoria, os bairros mais demandados quanto ao transporte complementar são Campo Grande, Santa Cruz, Catete, Santo Cristo, Madureira, Bangu, Ilha do Governador e Bonsucesso.
A CETC reforça a importância da população no registro de denúncias, que são anônimas, e podem ser realizadas por meio do 1746 em posse da placa, data, horário e local com o objetivo de auxiliar no direcionamento e planejamento das ações.
Foto: Divulgação/Prefeitura.