Fiscais vão atuar no sistema BRT a partir desta segunda-feira
Uma resolução publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (17/06) determina que o BRT passe a contar com fiscais para comprovar o pagamento da passagem. Com o objetivo de conter o calote, a atuação dos agentes será semelhante à feita no VLT, com a verificação eletrônica do pagamento da passagem. No VLT, fiscais com máquinas portáteis pedem o RioCard ou o vale-transporte dos passageiros e verificam se a tarifa foi paga nos validadores.
Por 10 dias, os fiscais vão alertar os caloteiros que forem flagrados. A partir daí, quem entrar sem pagar pode ser multado em R$ 170 por guardas municipais. A resolução estabelece um prazo de três horas entre cada revalidação.
A Intervenção Municipal no BRT explica que os cobradores poderem ficar também nas estações, e não apenas nos ônibus. O passageiro pode ser abordado tanto antes do embarque quanto ao descer de um ônibus – ou durante a viagem. Segundo a Prefeitura, a verificação pode ser feita “no interior e/ou na saída das estações de embarque do sistema BRT, terminais rodoviários e nos veículos que operam nos corredores de BRT”.
A estimativa é de que cerca de 70 mil passageiros entram sem pagar todo dia nas estações e terminais. Ainda segundo a Prefeitura, a tarifa média recebida pelo BRT é de R$ 2,45 por passageiro o que leva a prejuízo de cerca de R$ 5 milhões por mês.
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