Pistas do Transbrasil começam a operar daqui a dois meses

O corredor Transbrasil começa a operar daqui a dois meses, com as pistas funcionando como faixas seletivas até a conclusão dos terminais das Margaridas e do Trevo das Missões, que devem ficar prontos em agosto de 2020. O coordenador de planejamento da Secretaria Municipal de Transporte do Rio, Eloir Faria, fez o anúncio dos prazos durante a audiência pública conjunta das comissões de Transportes e a Especial de Governança da Região Metropolitana da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj). Segundo Faria, os congestionamentos na Avenida Brasil vão acabar com a conclusão das obras. “Até o sistema ser implementado por completo, a pista continuará sendo usada como está atualmente”, declarou Faria. Ele disse ainda que o terminal Deodoro ficará pronto no final deste ano.

Para avaliar os impactos da implementação do BRT na mobilidade dos municípios da Região Metropolitana e estudar as integrações com outros modais, a Prefeitura apresentará um plano operacional. Faria explicou que o plano será baseado nas mudanças pelas quais a cidade do Rio passou desde o início das obras, em novembro de 2014. Ele comentou, por exemplo, que o número de passageiros diminuiu 60% em comparação ao que foi projetado. A subsecretaria de Mobilidade e Integração Modal da Secretaria de Estado de Transportes (Setrans), Paula Azem, ressaltou que a parceria entre a Prefeitura e o governo estadual ampliará o alcance do projeto. “Não faria sentido que esse plano foque só no sistema BRT, que é municipal, sendo que a Avenida Brasil é uma rodovia federal por onde trafegam veículos da Baixada, de diversos estados e até mesmo de outros países”, comentou.

O deputado Waldeck Carneiro (PT) que preside a Comissão Especial Governança da Região Metropolitana, destacou que fará uma audiência pública para discutir o plano operacional em si, com o objetivo de esclarecer pontos que estão nebulosos. Entre eles, como será a integração tarifária e o transbordo dos passageiros que vêm das rodovias Washington Luiz, Presidente Dutra, e de Niterói e São Gonçalo. “Há uma série de questões que ainda não foram resolvidas e que os municípios da Baixada e do Leste Fluminense ainda não foram envolvidos”, justifica Waldeck. Ele explicou que a Prefeitura desenvolve um projeto de escala metropolitana e, que, por isso, não basta dialogar só com a Secretaria Estadual de Transportes. “É um projeto que repercute na vida cotidiana de dezenas de moradores do Rio de Janeiro. Nosso foco é o diálogo daqueles que precisam tomar decisões juntos. Para que a gente não erre novamente em relação ao transporte público da Região Metropolitana”, conclui Waldeck Carneiro.

Ainda estiveram presentes os deputados Anderson Moraes (PSL), Eliomar Coelho (PSol), Enfermeira Rejane (PCdoB) e Luiz Paulo (PSDB).

Foto: Divulgação/ Alerj/ Suellen Lessa

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