Crivella pede liberação do FGTS para motoristas de ônibus
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, solicitou ao governo federal que libere o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de trabalhadores que mais sofrem financeiramente por causa disseminação do coronavírus. Crivella informou que, nesta sexta-feira (27/03), vai conversar com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e reforçar o pedido. A proposta é que motoristas de ônibus e de BRT e profissionais autônomos, como taxistas, ambulantes e produtores culturais, que vivem da arte nas ruas, possam fazer o saque, caso tenham direito. – “Se o governo federal puder liberar o FGTS para esses motoristas e produtores culturais, que são 50 mil na cidade, e os ambulantes, além de motoristas de táxi e de aplicativos, seria uma grande ajuda. Ter acesso às suas poupanças vai permitir sobreviver neste momento de baixa demanda”, destacou Crivella.
Nesta quinta-feira (26/03), o prefeito se reuniu com o presidente do Rio Ônibus, Claudio Callak, para tratar dos impactos da queda de demanda no transporte público na cidade. Após o encontro, Crivella anunciou que os ônibus não vão parar de circular e que vai pedir apoio do governo federal para subsidiar os salários dos motoristas que estão sem trabalhar. “Temos 5,5 mil ônibus na cidade e hoje estamos rodando com 2 mil porque a demanda caiu muito. Nestes 2 mil, também pedimos que as pessoas não andem em pé. Só sentados. Portanto, a rentabilidade dos ônibus caiu demais. Estes 3,5 mil ônibus que não estão rodando têm motoristas e nós precisamos pagar salário. Como o município não tem recurso, estamos pedindo ao governo federal que nos ajude nesse momento de crise devido à pandemia”, explicou Crivella.
Isolamento social
Em edição especial, o Diário Oficial do Município trouxe publicado o decreto Nº 47301, de 26 de março de 2020, que altera o Decreto Nº 47.282, de 21 de março de 2020, e autoriza o funcionamento de lojas de conveniência em postos de gasolina e as que vendem material de construção.
Ainda nesta quinta, foi anunciado que cerca de R$ 9,7 milhões, resgatados pela Operação Lava-Jato, vão retornar aos cofres do Município. A devolução, solicitada pela Procuradoria Geral do Município, foi autorizada pela 7ª Vara Federal Criminal.
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