Após reclamações, Supervia reduz intervalos nos ramais
Depois de muitas queixas dos passageiros sobre trens lotados e cheios em plena pandemia, a SuperVia, resolveu fazer ajustes na operação do ramal Santa Cruz nos horários de pico. As mudanças começam a valer a partir desta quinta-feira (02/07).
Segundo a concessionária, a taxa máxima de ocupação registrada no ramal Santa Cruz na última semana foi de 39%, abaixo dos 50% determinados pelo governo de estado. Mas não é o que os usuários dizem nas redes sociais. Para eles, as viagens ficaram mais longas e os trens mais cheios: “Para quem vai de Santa Cruz até a central do Brasil sem o expresso é uma tortura, parabéns, Supervia, vocês conseguiram piorar o que já era ruim”, critica a internauta. Em outra postagem, o passageiro reclama: “A pior burrice da Supervia foi ter acabado com o ramal Deodoro para Campo Grande e só deixar o Santa Cruz. Mais de 30min esperando um trem”. As queixas continuam: “Extingue o ramal Deodoro e junta com o de Santa Cruz. Se a intenção foi não pensar no consumidor, parabéns, conseguiram”
Sem admitir os problemas, a concessionária disse que vai reduzir os intervalos médios dos picos da manhã e da tarde e antecipar o início do pico vespertino no ramal Santa Cruz. Veja as mudanças:
Pico matutino
– Redução de intervalos: Trecho Campo Grande – Central do Brasil, das 5h às 8h, intervalos médios reduzidos de 10 para 9 minutos
Pico vespertino
– Início do pico antecipado de 16h para 15h20.
Redução de intervalos: Trecho Central do Brasil – Campo Grande, das 16h às 19h, intervalos médios reduzidos de 10 para 9 minutos; trecho Campo Grande – Santa Cruz, das 16h às 19h, intervalos médios reduzidos para 15 minutos
A SuperVia disse ainda que desde 22 de junho, já havia colocado em prática melhorias nos intervalos médios no início dos horários de pico em trechos do ramal Santa Cruz. “Importante destacar que desde 8 de junho a concessionária ampliou a oferta de lugares em 60% em relação ao período de restrições de acesso (nos dias úteis)”, informou por meio de nota.
Medidas contra o contágio
A empresa também sugere que seja feito um alinhamento entre autoridades públicas e os empregadores da Região Metropolitana e Baixada Fluminense para o escalonamento do horário de entrada e saída dos funcionários a fim de evitar concentração no acesso ao sistema ferroviário nesse período tão desafiador para o controle da pandemia.
Várias medidas e campanhas de comunicação vêm sendo adotadas pela SuperVia para conscientizar os clientes e evitar a propagação do novo Coronavírus. A venda da passagem, nas bilheterias, acontece apenas para clientes que estiverem utilizando máscaras.
A concessionária instalou sinalização indicativa de distanciamento no chão próximo às bilheterias, nas plataformas, escadas rolantes, acessos dos banheiros, entre outros espaços, além de ter adotado novo procedimento para embarque nos elevadores, limitando o uso a somente uma pessoa (e um acompanhante, se necessário).
A SuperVia também disponibiliza nas estações álcool gel 70% para clientes em dispensers e totens (acionamento com os pés).
Desde março, a empresa realiza limpeza especial em todos os trens que partem da Central do Brasil, durante todo o dia, fazendo a desinfecção no interior das composições, como em balaústres, alças pega-mão, e bagageiros. As estações de maior movimentação de passageiros também estão recebendo higienização especial nas catracas e validadores.
Foto: divulgação
A Supervia desrespeitou a vontade dos usuários do serviço. Se tivessem feito pesquisa, já saberiam a resposta: NÃO para a retirada do Expresso Santa Cruz.
Pagamos a mesma tarifa dos usuários do Japeri. Eles tem expresso e nós do Santa Cruz, não temos mais. Tratamento desigual pelo mesmo preço.
Super via não respeita os passageiros, como pode uma pessoa chegar na estação do Méier e esperar quase 40 minutos para o trem vim , isso é um desrespeito com as pessoas idosos que trabalha no Méier e mora em duque de Caxias sofrem e ainda querem aumentar o valor da passagem sem condições