Prefeitura escolhe interventora do BRT e inicia transição
A ex-presidente da CET-Rio, Cláudia Antunes Secin, vai liderar a intervenção no BRT Rio. O processo vai perdurar até que uma nova licitação seja concluída e o serviço seja assumido por uma nova empresa.
De acordo com o jornal O Globo, entre mudanças imediatas que são estudadas está uma possível volta da circulação 24h dos articulados, que hoje rodam de 4h à meia-noite. Uma outra ideia exposta por Paes, ainda antes do anúncio da intervenção, previa a implementação do BRT rosa, que seria um carro só para mulheres.
A decisão de intervir no BRT foi tomada pelo prefeito Eduardo Paes no último dia 3 de março, um dia depois que a empresa demitiu cem funcionários, incluindo motoristas do sistema.
Entre março de 2020 e fevereiro deste ano, a empresa alega que teve uma perda de receita de R$ 215 milhões. Os empresários afirmam que o BRT Rio, hoje, conta com um prejuízo de R$ 7 milhões ao mês. Isso, reconhece o consórcio, afeta diretamente o pagamento de fornecedores e salários de funcionários. A grave crise financeira enfrentada pelo transporte é justificada, principalmente, por conta da queda de arrecadação em função da pandemia.
Atualmente, 98 ônibus estão parados por problemas de manutenção e 26 estações fechadas por causa de vandalismo ou furtos de equipamentos. Além dessas, 20 do eixo da Cesário de Melo, no corredor Transoeste, estão desativadas há três anos, desde 2018, também por conta da violência e destruição do patrimônio público.
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