Comissão da Alerj lança canal para reclamações sobre transportes
Passageiros que desembarcam na Rodoviária Novo Rio denunciam que são disputados por pessoas que oferecem serviços de transportes ilegais, sejam táxis, vans e carros particulares, que cobram o que querem sem sofrerem nenhum tipo de repressão por parte das autoridades. Diante dessa desordem e do aumento do número dessas reclamações, o presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, deputado Dionísio Lins (Progressista), colocou à disposição dos usuários o e-mail comissaotransportesalerj@gmail.com para receber as queixas. De acordo com o parlamentar, as denúncias serão enviadas aos órgãos competentes e acompanhadas e cobradas pelos técnicos da comissão.
O parlamentar disse que vai cobrar da direção da Rodoviária as medidas que estão sendo adotadas para reprimir esse tipo de irregularidade e se há algum tipo de fiscalização; além da cópia do contrato das cooperativas de táxis que atuam no local. Dionísio vai pedir ainda ao Detro, que possui um posto avançado dentro da rodoviária, o número de operações e de veículos multados e apreendidos nos últimos três anos.
De acordo com o deputado, pessoas ligadas à administração da rodoviária e taxistas informaram que circulam na região cerca de 40 carros particulares e táxis piratas, todos os dias. “Creio que não seja tão difícil a identificação desses veículos, já que a rodoviária possui câmeras de monitoramento dentro da área de embarque de desembarque, assim como em todo seu entorno”, explicou.
Dionísio Lins afirmou também que vai solicitar ao governador Claudio Castro, que ele intercede junto a Polícia Militar e ao Detro, para que seja intensificada a repressão no local em horários alternados. “É um absurdo o que vemos diariamente e principalmente nos finais de semana, quando é registrado um aumento no embarque e desembarque de passageiros, de táxis piratas, motoristas particulares e vans ilegais, que disputam esses passageiros com as cooperativas cadastradas e legalizadas existentes no local. Eles se aproveitam da falta de conhecimento dos que chegam na cidade e da falta de fiscalização, e oferecem aos gritos o serviço de transporte”, relata Dionísio.
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