Uso de máscaras no transporte público continua obrigatório

A prefeitura publicou, nesta sexta-feira (12/11), decreto que mantém a exigência do uso de máscaras de proteção contra a covid-19 no transporte público coletivo, em espaços públicos fechados, como, condomínios residenciais e comerciais, em lojas e em estabelecimentos industriais e de serviços.

O decreto, desta sexta-feira, revoga o anterior, de outubro, que autorizava automaticamente a retirada das máscaras quando a capital alcançasse os 75% de pessoas vacinadas. A Prefeitura também revogou outras medidas que estavam em vigor desde o ano passado, como táxis, ônibus e carros de aplicativo só poderem circular com as janelas abertas.

“Basicamente, o que fizemos hoje foi revogar a totalidade das restrições, e permanecer a do artigo primeiro, da máscara. Por exemplo, havia a restrição de que táxis e ônibus não poderiam usar ar condicionado. Estamos chegando no verão. A partir de hoje, podem ligar o ar condicionado”, explicou o prefeito.

A cidade do Rio tem 72,9% da população total imunizadas com as duas doses ou a dose única. Nesta conta entram as crianças, que não foram vacinadas.

Atualmente, as máscaras são opcionais em ambientes abertos, sem aglomeração, de acordo com a lei estadual do mês passado.

A revogação do decreto que autorizava a retirada das máscaras em locais fechados teve, como efeito legal, a reversão de todas as outras medidas restritivas de combate à Covid-19. A partir de agora, não será mais obrigatória a apresentação de teste negativo para entrar em eventos fechados, como boates e estádios. As máscaras e o comprovante de vacinação com as duas doses serão suficientes.

Para o prefeito, a manutenção das máscaras em ambientes fechados comunica que “o vírus está aí”. O próprio Paes admitiu que ainda utiliza a máscara em locais abertos. “Tem a questão do sinal que a gente comunica para a população. Parece que a história acabou por completo. Não é assim. O vírus está por aí e é importante que as pessoas tenham consciência disso. É uma medida muito mais sob o ponto de vista pedagógico do que científico”, afirmou. 

Foto: Agência Brasil

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