Carros elétricos: Alerj cobra regulamentação e normas do Inmetro
Compradores de carros híbridos e elétricos no Brasil ainda estão receosos em adquirir um híbrido devido à possibilidade de incêndio provocado pelas baterias de lítio usadas nesses veículos. Diante da possibilidade de um acidente no momento em que os proprietários desses carros forem fazer a recarga da bateria, o deputado Dionísio Lins (Progressista), presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, vai solicitar ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) informações sobre a existência de norma específica e certificação do órgão em relação à segurança para a circulação de carros elétricos e híbridos no estado do Rio de Janeiro.
Na hora de realizar o carregamento de produtos eletrônicos portáteis, por vezes, ocorrem explosões e incêndios das baterias de lítio utilizadas por eles. Essas baterias estão se tornando cada vez mais populares como energia sustentável utilizadas em veículos elétricos. A sobrecarga e outros tipos de falhas podem provocar um incêndio nos pontos de carregamento.
“Fica uma dúvida: será que os produtos existentes hoje pelo Corpo de Bombeiros são eficazes para combater esse tipo de incêndio, ou estamos à mercê de uma tecnologia que trará em tese economia para os usuários, mas ao mesmo tempo causar incêndios espontâneos ou após uma acidente de trânsito, sem ter um produto eficaz para combater esse tipo de incêndio? Por isso creio que seja fundamental que o órgão regulador, no caso o Inmetro, tenha regras específicas para a circulação desses veículos não só no estado do Rio de Janeiro, como em todo o país”, disse o deputado Dionísio Lins.
De acordo com a Associação Brasileira de Veículos Elétricos, a venda de carros híbridos e elétricos no Brasil aumentou, alcançando 4.793 unidades leves em abril deste ano, sendo 53,5% maior em relação ao mesmo período no ano passado.
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