Comissão da Alerj cobra explicações sobre novos radares

Apesar de ser uma rodovia federal, a BR-101 corta municípios que estão dentro do estado do Rio de Janeiro. Por isso, a instalação de novos radares fixos de fiscalização eletrônica de velocidade na altura dos municípios de Itaguaí, Coroa Grande, Itacuruçá e Mangaratiba, na região metropolitana, vem preocupando e chamando a atenção não só dos motoristas, como também a do presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, deputado Dionísio Lins (Progressista). De acordo com relatos recebidos pela comissão, não existe nenhum tipo de sinalização no que diz respeito ao limite de velocidade e placas alertando da existência de radares, o que já causou alguns acidentes.

Segundo o parlamentar, a concessionária CCR Rio-SP que assumiu os serviços da rodovia, disse que de acordo com o contrato ela tem somente a obrigação de instalar e realizar a manutenção dos equipamentos.

“Há relatos de motoristas que pequenas colisões traseiras ocorrem quando o veículo da frente vê o radar e pisa no freio, não dando tempo para o que vem logo atrás consiga frear”,  disse.

Dionísio lembrou ainda que a BR 101 corta municípios do Rio de Janeiro. Por isso, após ouvir a reclamação de pessoas que moram e trabalham na região e daquelas que vão fazer turismo, está encaminhando nesta terça-feira (15/08) um requerimento de informações para a direção da concessionária, assim como para o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) onde cobra explicações sobre a falta de placas de sinalização alertando para os equipamentos; ele quer saber também se os radares já estão em funcionamento, e caso não estejam, quando começarão a funcionar, nome da empresa responsável pela instalação e cópia do contrato.

Foto: Divulgação

 

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