Superintendência de táxis vai apurar cobrança no ‘tiro’
Os flagrantes durante o Carnaval em que taxistas combinavam o valor da corrida diretamente com o passageiro, mais conhecido como cobrança no “tiro”, ao invés de usar o taxímetro ou a tabela divulgada pela Prefeitura, causaram indignação ao Superintendente da Superintendência Executiva de Táxis e Transporte Individual (SETT), coronel Baracho.
Para tentar jogar uma luz nesse assunto, ele afirmou que irá abrir uma apuração interna através do setor de táxis para tentar identificar os taxistas que aparecem nas imagens, e assim pedir a abertura de um processo apuratório, e caso seja comprovado que os motoristas são taxistas regularizados, pedirá a abertura de um processo de cassação da autonomia que será encaminhado para a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR).
“Estamos atuando nas ruas com blitzes surpresas bem antes do Carnaval, que resultaram pelo menos em três veículos lacrados, 13 removidos e 172 infrações, principalmente nas áreas da Rodoviária Novo Rio, Aeroporto Santos Dumont, Aeroporto do Galeão, Píer Mauá e Marina da Glória”, explicou o superintendente.
Outro ponto que chamou a atenção de Baracho foi o fato de táxis de uma cooperativa aparecerem na reportagem. Diante disso, ele determinou que seja feito um levantamento para saber se a cooperativa Transturtaxi está regular, e convocar seu presidente para prestar declarações na superintendência na Estrada do Guerenguê.
“Durante o Carnaval nossas equipes atuavam diretamente nos bolsões de táxis e em pontos próximo a eles, onde veículos de aplicativos ou táxis costumavam praticar transporte pirata ou cobrança indevida, como no Viaduto 31 de março e nos locais de saída dos foliões. Inclusive realizamos sete remoções, apreendemos um táxi pirata e flagramos duas cobranças indevidas no “tiro”, disse.
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