PUC alerta para risco de desabamento em obra inacabada do metrô

Representantes da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) alertaram para risco de desabamento do trecho da Estação Gávea da Linha 4 do metrô. A declaração foi feita durante a audiência pública realizada nesta quarta-feira (26/06) pela Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj). O vice-reitor de Desenvolvimento da PUC, Sérgio Bruni, afirmou que a instituição está disposta a fazer o estudo de forma gratuita e “ligeira”. “As vidas humanas são o mais importante para nós e elas podem ser perdidas por uma tragédia anunciada. Nós oferecemos o trabalho que for necessário, pois já temos o que é preciso para fazer essa avaliação e não há estudo que possa indicar outra alternativa que não a finalização da obra”, comentou Bruni. O Campus da PUC fica próximo à estação inacabada.

Representantes da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) alertaram para risco de desabamento do trecho da Estação Gávea da Linha 4 do metrô. A declaração foi feita durante a audiência pública realizada nesta quarta-feira (26/06) pela Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj). O vice-reitor de Desenvolvimento da PUC, Sérgio Bruni, afirmou que a instituição está disposta a fazer o estudo de forma gratuita e “ligeira”. “As vidas humanas são o mais importante para nós e elas podem ser perdidas por uma tragédia anunciada. Nós oferecemos o trabalho que for necessário, pois já temos o que é preciso para fazer essa avaliação e não há estudo que possa indicar outra alternativa que não a finalização da obra”, comentou Bruni. O Campus da PUC fica próximo à estação inacabada.

Após a paralisação da obra, foi necessário inundar o terreno para que a estrutura não cedesse. No entanto, engenheiros da PUC-Rio, afirmam que há grande risco de a estrutura provisória instalada desabar. No início deste ano, a RioTrilhos lançou uma nota técnica afirmando que a única medida que traria segurança completa ao entorno da estação seria a conclusão da obra. “O que assegura de forma permanente a estabilidade das escavações e das fundações é a conclusão da chamada ‘obra bruta’, sem colocar bilheterias, piso de granito etc. Isso custaria R$ 300 milhões”, completou o subsecretário de Logística da Secretaria de Estado de Transportes (Setrans), José Eduardo Castello Branco. Ele afirmou que estuda a contratação emergencial empresas para a análise do terreno e das possíveis intervenções.

Castello Branco, afirmou que o estado precisa de R$ 900 milhões para a conclusão das obras. O subsecretário disse que o governador Wilson Witzel irá ao governo federal solicitar uma parceria para o término da obra, já que o Estado não tem verbas para a empreitada e que empréstimos deste tipo não estão permitidos pelo Regime de Recuperação Fiscal (RRF)

As obras foram interrompidas por uma liminar da Justiça que impede que novos aportes financeiros sejam feitos. A decisão se baseou em uma ação do Ministério Público do Estado (MPRJ) que apontou um superfaturamento e possíveis desvios financeiros pelas empresas envolvidas. De acordo com a promotora Patrícia Villela, do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC), o orçamento previsto para a obra era de pouco mais de R$ 3 bilhões e, após três termos aditivos, o valor aportado chegou a R$ 11 bilhões, sendo a maior parte dos cofres do Estado.

Castello Branco afirmou que a Procuradoria-Geral do Estado está analisando as possibilidades jurídicas para reverter a decisão. Já o deputado Carlo Caiado (DEM), que solicitou a audiência, afirmou que a comissão irá solicitar uma reunião no MPRJ com os representantes das empresas, da sociedade civil e do Estado. Ele disse que a elaboração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pode ser uma alternativa para a continuidade dos repasses orçamentários. Já o presidente da Associação de Moradores da Gávea, René Hasenclever, sugeriu que a iniciativa privada arque com parte do investimento restante. “Os impactos dessa obra não são só para os moradores. Nós temos uma cidade enorme, com uma forte cultura do automóvel, então a Gávea está superprejudicada com o trânsito. Essa obra tem que ser retomada já!”, opinou.

Foto: Divulgação/Alerj

Após a paralisação da obra, foi necessário inundar o terreno para que a estrutura não cedesse. No entanto, engenheiros da PUC-Rio, afirmam que há grande risco de a estrutura provisória instalada desabar. No início deste ano, a RioTrilhos lançou uma nota técnica afirmando que a única medida que traria segurança completa ao entorno da estação seria a conclusão da obra. “O que assegura de forma permanente a estabilidade das escavações e das fundações é a conclusão da chamada ‘obra bruta’, sem colocar bilheterias, piso de granito etc. Isso custaria R$ 300 milhões”, completou o subsecretário. Ele afirmou que estuda a contratação emergencial empresas para a análise do terreno e das possíveis intervenções.

O subsecretário de Logística da Secretaria de Estado de Transportes (Setrans), José Eduardo Castello Branco, afirmou que o estado precisa de R$ 900 milhões para a conclusão das obras. O subsecretário disse que o governador Wilson Witzel irá ao governo federal solicitar uma parceria para o término da obra, já que o Estado não tem verbas para a empreitada e que empréstimos deste tipo não estão permitidos pelo Regime de Recuperação Fiscal (RRF)

As obras foram interrompidas por uma liminar da Justiça que impede que novos aportes financeiros sejam feitos. A decisão se baseou em uma ação do Ministério Público do Estado (MPRJ) que apontou um superfaturamento e possíveis desvios financeiros pelas empresas envolvidas. De acordo com a promotora Patrícia Villela, do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC), o orçamento previsto para a obra era de pouco mais de R$ 3 bilhões e, após três termos aditivos, o valor aportado chegou a R$ 11 bilhões, sendo a maior parte dos cofres do Estado.

Castello Branco afirmou que a Procuradoria-Geral do Estado está analisando as possibilidades jurídicas para reverter a decisão. Já o deputado Carlo Caiado (DEM), que solicitou a audiência, afirmou que a comissão irá solicitar uma reunião no MPRJ com os representantes das empresas, da sociedade civil e do Estado. Ele disse que a elaboração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pode ser uma alternativa para a continuidade dos repasses orçamentários. Já o presidente da Associação de Moradores da Gávea, René Hasenclever, sugeriu que a iniciativa privada arque com parte do investimento restante. “Os impactos dessa obra não são só para os moradores. Nós temos uma cidade enorme, com uma forte cultura do automóvel, então a Gávea está superprejudicada com o trânsito. Essa obra tem que ser retomada já!”, opinou.

Foto: Divulgação/Alerj

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