Transportes públicos deverão circular com janelas abertas

Normas da prefeitura, publicadas nesta quarta-feira (27/01) no Diário Oficial do município, obrigam veículos que fazem o transporte público de passageiros a circularem com as janelas abertas. A intenção é garantir a ventilação no interior dos coletivos para reduzir a transmissão do coronavírus por aerosóis. As medidas valem para ônibus, vans, kombis, táxis e carros por aplicativo.

A resolução prevê ainda a realização de ações de conscientização para a prevenção da Covd-19, além da distribuição de máscaras em terminais de ônibus e do BRT, em parceria com a iniciativa privada. O texto cita ainda o monitoramento, com uso de câmeras e equipes, das orlas de Copacabana, Ipanema e Leblon aos sábados, com a possibilidade de interdição da pista da praia, como contingência, em caso de aglomeração. Essas medidas operacionais que alterariam rotas e horários dos ônibus dependem de portaria da CET-Rio.

Ainda de acordo com a resolução, as medidas serão variáveis e proporcionais aos estágios de risco moderado, alto e muito alto estabelecidos para cada Região Administrativa. Com isso, caberá ao Centro de Operações de Emergências COE COVID-19 RIO), instituído pelo Decreto Rio º 48.343/2021, semanalmente, revisar e divulgar os níveis de alerta, considerando os indicadores de incidência, mortalidade e pressão na rede assistencial.

UFRJ recomenda reduzir aglomeração no transporte público

Nesta terça-feira, o Grupo de Trabalho (GT) Multidisciplinar para Enfrentamento da Covid-19 da UFRJ emitiu nota em que pontua ser preciso diminuir aglomerações e fazer adequações dos transportes públicos por conta do crescimento de casos do novo coronavírus.

Segundo o estudo do o grupo de pesquisadores da UFRJ, coordenado pelo professor Roberto Medronho, os serviços de transporte público não vêm sendo desenvolvidos por meio de estratégias intersetoriais que possam responder às demandas de enfrentamento da pandemia. “Caso o fossem, não se observaria o comportamento de redução de oferta de transporte em um momento como este, que consequentemente provoca um aumento de lotação inesperado e indesejado para o período”, acrescenta.  

Ainda de acordo com os pesquisadores, junta-se a isso a falta de normas e fiscalização dos espaços públicos (praias, parques, festas, dentre outros), os quais, juntos, contribuem fortemente para amplificar a infecção pelo SARS-CoV-2”, apontam os pesquisadores da UFRJ.

Foto: Divulgação

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