Comissão da Alerj vai realizar diligências no sistema de trens
A Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) vai realizar, na próxima semana, diligências em todos os ramais e estações da Supervia. O objetivo é levantar as reais necessidades de cada uma delas. Representantes da concessionária, da Secretaria estadual de Transportes, Agetransp, Secretaria de Segurança e do Sindicato dos Ferroviários também serão convidados a participar.
“Não é de hoje que estamos cobrando providências junto ao poder público para uma melhor prestação de serviço aos usuários, que com toda essa desorganização acaba pagando a conta. Sabemos que o roubo de cabos já virou uma rotina tanto na Supervia como no metrô, mas não se pode ficar de braços cruzados diante do que vem ocorrendo. É preciso que haja um ajuste de conduta entre as partes para que essa situação seja no mínimo amenizada”, argumentou o presidente da Comissão de Transportes da Alerj, deputado Dionísio Lins (Progressista).
Essa decisão foi tomada na tarde desta quinta-feira (09/09) depois que a Comissão de Transportes se reuniu para discutir os constantes problemas enfrentados pelos usuários de trens, que se deparam diariamente com atrasos em todos os ramais, principalmente o de Japeri.
Dionísio Lins afirmou que não é justo nem decente por parte de uma concessionária como a Supervia, detentora de um serviço tão importante, simplesmente não ter um plano de emergência para atuar em conjunto com as empresas de ônibus para transportarem passageiros nessas situações e que contribua para reduzir as aglomerações nas estações, facilitando assim o deslocamento das pessoas.
O parlamentar informou ainda que a Comissão já vem cobrando as medidas que a empresa irá aplicar para pelo menos minimizar a situação.
“Por que eles não solicitam a Policia Militar que ela atue de forma mais presente ao longo da via que margeia as estações? A empresa poderia também fazer um levantamento das áreas com maior incidência de furtos, além de intensificar a segurança de sua malha ferroviária não só com rondas, como também com o uso de drones durante o dia e à noite para tentar identificar essas quadrilhas”, explicou.
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