TransÔnibus e Polícia Civil fazem alerta sobre o crime de receptação
A Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro (Sepol) em parceria com o TransÔnibus, sindicato que abrange empresas de ônibus de nove municípios da Baixada Fluminense, deram início a campanha “Receptação é crime e pode ter custado a vida de alguém”, que alerta sobre o crime de comprar bens roubados. De acordo com o diretor do Departamento-Geral de Polícia da Baixada Fluminense, delegado Giniton Lages, uma das metas é reduzir os índices de assaltos a coletivos. “Quando uma pessoa compra um celular sem nota fiscal e de procedência duvidosa, por exemplo, está estimulando que este tipo de crime continue”, afirma o delegado.
A Polícia Civil desenvolveu material visual informativo, alertando para o risco de comprar bens roubados. As artes serão espalhadas por ônibus que trafegam em municípios da Baixada Fluminense – Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaguaí, Japeri, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, São João de Meriti e Seropédica – e em bairros das zonas Norte e Oeste e na região central da capital.
No interior dos coletivos, serão fixados cartazes, que destacam que, ao comprar produtos sem conhecer sua origem ou de procedência duvidosa, o cidadão pode estar cometendo o crime de receptação, que tem pena de 1 a 4 anos de reclusão, e pede: “Não financie o crime!”. Além dos cartazes, os veículos contarão com busdoor, aquele adesivo publicitário colado na parte externa do vidro traseiro de um ônibus.
“Muitas vezes, o preço de comprar um produto abaixo do valor de mercado é a vida de outra pessoa. Assaltos a coletivos, lojas e transeuntes podem levar à morte ou a severo impacto psicológico para as vítimas. É por isso que pedimos que a população não compactue com o crime”, diz Giniton Lages.
Para ampliar ainda mais o alcance, tanto a Polícia Civil quanto o TransÔnibus e suas empresas associadas vão compartilhar o material da campanha em suas redes sociais.
“É fundamental unir forças para combater e conscientizar sobre os efeitos do crime, que impacta diariamente na vida de todos nós como sociedade. O fruto da receptação, que, ao primeiro momento, pode gerar uma economia para quem compra, pode ter sido pago com a vida de outra pessoa” – destaca o diretor superintendente do TransÔnibus, Jorge Murilo.
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