Assembleia dos rodoviários do BRT é transferida para 2ª feira

A assembleia dos rodoviários do BRT foi transferia para a próxima segunda-feira (7/3) em dois turnos, para não comprometer o funcionamento das linhas e o atendimento dos usuário. Os cerca de 480 motoristas dos articulados pedem aumento de salário e que os funcionários de licença sejam readmitidos pela Mobi-Rio, empresa pública criada em dezembro pela prefeitura para assumir a gestão do BRT. As propostas seriam discutidas na segunda-feira (28/02).

 “A preocupação dos profissionais em pedir que a assembleia fosse adiada, mostra apenas que a categoria confia nas autoridades e nas negociações que estão sendo feitas pelo sindicato, o que traz tranquilidade para todos”, afirmou o presidente do Sindicato da categoria, Sebastião José.

Os ônibus articulados voltaram a circular no domingo (27/02), nos três corredores, depois de dois dias de paralisação.

No sábado, a prefeitura e a categoria entraram em um acordo. Durante a audiência no Tribunal Regional do Trabalho, a Procuradoria Geral do Município informou que tem interesse em aproveitar os funcionários afastados por licença e que, se houvesse o retorno dos trabalhadores, no domingo, as demissões dos envolvidos na greve seriam revistas.

Justiça decide que Prefeitura deve controlar o BRT

A Justiça determinou também no domingo, a volta da administração do BRT à Prefeitura do Rio, através da Mobi-Rio. O desembargador José Carlos Maldonado de Carvalho, no Plantão Judiciário, acolheu o pedido do Município, para que o contrato de concessão para operação do sistema permaneça extinto. O primeiro vice-presidente do TJRJ destacou que o BRT, quando operado pelos consórcios, apresentava falhas que resultaram na má prestação de serviço aos usuários.

Em sua decisão, o magistrado determinou a suspensão dos efeitos da liminar concedida na ação proposta pelos consórcios de transportes Internorte e Transcarioca contra o Município.  A ação questionava a caducidade parcial dos contratos de concessão no transporte rodoviário determinada pela Prefeitura do Rio e a transferência da responsabilidade pela prestação do serviço à Companhia Municipal de Transportes Coletivos (Mobi-Rio). A decisão em caráter liminar da 6ª Vara de Fazenda Pública foi concedida aos consórcios na última sexta-feira.

“Devolver aos consórcios a administração do serviço público será praticamente garantir a ineficiência do serviço por eles já demonstrada em manifesto prejuízo a considerável parcela da população carioca”, escreveu o desembargador.

Foto: Divulgação.

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