Prefeitura estima dar subsídio de R$ 300 milhões para ônibus

A secretária Municipal de Transportes, Maína Celidonio, detalhou, durante reunião, nesta quinta-feira (26/05), na Câmara dos Vereadores, o acordo firmado pela Prefeitura e empresários para melhorar o sistema de ônibus na cidade. Um dos pontos foi o anúncio do aporte estimado em R$ 300 milhões em subsídios que as concessionárias receberão entre junho e dezembro deste ano.

Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, a receita dos consórcios agora será composta pela tarifa paga pelo usuário (R$4,05) e complementada pelo Poder Executivo de forma que a receita mínima por quilômetro rodado seja de R$7,07. Foi estabelecido que a prefeitura pagará um subsídio de R$ 1,78 por quilômetro rodado para as empresas.  O valor leva em conta o preço que a passagem deveria ter hoje, levando em conta a variação nos preços dos insumos ao longo do contrato.

O sistema vai fiscalizado por meio de GPS e um relatório quinzenal. Ao fim do ano a fórmula será revista, e serão revisados os dados de passageiros e receita para ajustar o valor do subsídio, o que deverá ocorrer em janeiro de 2023.

A expectativa é de um aumento de 24% no número de passageiros e de 18% no número de quilômetros rodados por cada empresa, o que significa mais 1.200 ônibus rodando.

A Zona Oeste, região mais afetada por problemas no sistema, deve ser a primeira em que cidadãos sentirão melhorias no transporte. A secretária municipal de Transportes, Maína Celidônio, disse que a situação mais crítica hoje é no bairro de Sepetiba.

“Para o passageiro, o que ele vai ver nos próximos meses, é que algumas áreas que estavam completamente abandonadas e desatendidas vão voltar a ter linhas de ônibus. Eles verão ao longo do tempo uma melhora do sistema. Ela é lenta mas vai ser sentida na ponta, principalmente nesses lugares que estavam em situações muito críticas e são a prioridade no plano da prefeitura com as empresas de ônibus”, explicou a secretária.

O presidente da Comissão de Transportes e Trânsito da Câmara do Rio, Alexandre Isquierdo, enfatizou que o colegiado vai fiscalizar de perto as contas.

“A gente vai acompanhar esses sete meses. Até porque é um aporte de mais de R$ 300 milhões de subsídios para o transporte dos ônibus, que é necessário. Em São Paulo, paga-se mais de R$ 3 bilhões. Mas o mais importante é que dentro desse cronograma, deste trabalho, é que a população tenha de fato um transporte mais ágil, mais seguro, mais confortável, em que ela saiba que em determinado horário vai ter aquele ônibus”, acrescentou o parlamentar.

Foto: Divulgação.

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