CPI dos Trens faz vistoria no Centro de Controle da Supervia

Os deputados integrantes da CPI dos Trens, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), estiveram no Centro de Controle Operacional (CCO) da SuperVia, na Central do Brasil, onde ficam as câmeras com as imagens das saídas e chegadas dos trens e dos ramais em funcionamento no sistema.

Os pontos mais criticados pelos parlamentares foram o roubo de cabos, trechos da linha férrea dominados pelo narcotráfico, acúmulo de lixo, sobretudo na estação de Belford Roxo, e falta de manutenção na via.

Os parlamentares identificaram um perímetro entre as estações de São Cristóvão, Mangueira e São Francisco Xavier que concentra 80% dos casos desse tipo de furto na linha férrea. “É necessário que o governo do estado tenha a responsabilidade de agir junto aos órgãos competentes para implementar um cinturão de segurança para que se evite o furto de cabos, e assim os trens poderem voltar a circular normalmente”, comentou a deputada Lucinha (PSD), presidente da CPI.

Outro ponto crítico é a falta de conservação das vias permanentes, que gera o acúmulo de detrito.  Os representantes da Supervia responderam que as operações de limpeza são constantes, mas mesmo com o apoio da polícia elas não têm sido suficientes porque o despejo de lixo é intenso.

A deputada Lucinha também cobrou, mais uma vez da Supervia, a volta do expresso de Santa Cruz, que é uma demanda urgente da população da Zona Oeste e que encurtaria a viagem em mais de uma hora. O trem expresso foi suspenso com o decreto da Calamidade e sua validade termina no final deste mês.

“A gente não tem o objetivo de mascarar nada. A ideia é realmente aproveitar a oportunidade da CPI para melhorar o que é preciso e poder contribuir”, disse Eduardo Santiago, gerente executivo da SuperVia do setor Jurídico/Regulatório.

Foto: Divulgação/Alerj

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