Cinco estações do BRT serão ampliadas para virar terminais

A Prefeitura planeja reformar cinco estações que foram subdimensionadas pelo projeto original do sistema BRT de 2010. No início de setembro, a Secretaria Municipal de Infraestrutura vai licitar a ampliação de três destas estações, que serão transformadas em terminais no corredor Transoeste: Mato Alto, Magarça e Santa Cruz.

As intervenções devem durar 18 meses. O custo estimado das reformas chega a R$ 97 milhões e ocorrerão em paralelo às obras de reforço da pista exclusiva do corredor Transoeste.

Uma das principais intervenções será no Mato Alto, em Guaratiba, que tem a maior demanda do BRT Transoeste. Em 2019, antes da pandemia de Covid, a estação recebia 14 mil passageiros por dia útil — destes, 2,5 mil nos horários de pico matinal, provocando tumultos, aglomerações com usuários embarcando em coletivos superlotados. Em julho, passaram por lá 373.677 passageiros. Hoje, a demanda nas estações ainda está 30% abaixo do período pré-covid, mas o sistema está recuperando aos poucos. Atualmente, o serviço conta com 220 mil passageiros nos dias úteis, somando 3.569.032 pessoas por mês.

De acordo com a secretária de Infraestrutura, Jessick Isabelle Trairi,  estação do Mato Alto será reformulada com a implantação de um segundo terminal para ônibus e vans em anexo. O acesso dos passageiros ao novo terminal do BRT passará a se dar por passarelas de pedestres com validadores instalados antes da entrada na estação. E em paralelo planejamos uma série de modificações também na organização do tráfego de veículos.

Segundo explicou Jessick, os sinais de trânsito que organizam a circulação entre a Avenida Dom João VI (onde fica a estação) e as estradas do Mato Alto (que dá acesso a Campo Grande) e da Matriz (que termina em Sepetiba) serão eliminados. O acesso a essas vias passará a ser feito por novos viadutos

Ainda não há data para licitar outros dois projetos no Curral Falso e Pingo D’Água, porque os custos ainda estão sendo calculados. A estação Curral Falso, com circulação mensal de 15.011 pessoas, será realocada com a demolição da estrutura hoje já existente, porque a ideia é integrá-lo a um futuro terminal para receber ônibus comuns e vans que chegam da Estrada de Sepetiba e da Avenida Cesário de Mello. Já a estação Pingo D’Água, que atende 270.894 pessoas, vai virar um terminal.

Com informações do Jornal O Globo.

Foto: Divulgação

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