Ramais Santa Cruz, Japeri e Paracambi param por seis horas

A operação dos ramais Santa Cruz, Japeri e da extensão Paracambi foi suspensa por seis horas na manhã desta quinta-feira (10/11). Mais de 50 estações ficaram fechadas. Só às 12h30 os trens voltaram circular no ramal Santa Cruz.

O problema começou, por volta das 6h30, quando um trem do ramal Santa Cruz enguiçou próximo à estação de Quintino. Depois de meia hora de espera, passageiros deixaram a composição e passaram a ocupar os trilhos. Na estação de Deodoro, irritados com os atrasos e a falta de informações, alguns passageiros atearam fogo em pedaços de madeira e depredaram o local.

Usuários também criticaram os serviços da concessionária nas redes sociais: “Vocês não irão admitir que a supervia perdeu o controle da operação? Que esta empresa não consegue mais administrar os trens do RJ? Por que insistir em algo que não funciona mais?”, afirmou um internauta. Outro se queixou: “Todos os dias os trabalhadores sofrem com o caos da Supervia e ninguém faz nada.”

A Supervia alegou que o trem parou “porque um dispositivo de segurança foi acionado por um fator externo”.

Comissão da Alerj vai cobrar ação do MPRJ e do Governo

Para o deputado Dionísio Lins (Progressista), presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, a situação do serviço prestado pela SuperVia está cada vez mais chegando ao seu limite. Não dá mais para a população ficar refém de um serviço inadequado e ineficiente.

“Já passou da hora do governo tomar uma posição mais enérgica. Os usuários não podem mais pagar o preço da desorganização e continuarem sendo transportados como gados, em vagões sujos e escuros tendo sempre uma desculpa diferente. Creio que a solução seria uma intervenção branca, onde técnicos do governo assumiram em conjunto a direção da concessionária”, explicou.

Dionísio disse ainda que irá entrar com uma representação na Promotoria de Tutela de Defesa do Consumidor do Ministério Público estadual, solicitando uma rigorosa apuração e punição por parte do órgão, para ao menos reduzir as constantes irregularidades apresentadas pela SuperVia.

Foto: Reprodução de TV

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