Sem retorno das empresas, rodoviários podem entrar em greve

Os rodoviários que estiveram presentes na assembleia realizada na tarde de segunda-feira (13/03) pelo sindicato da categoria, saíram sem uma posição em relação ao reajuste salarial da categoria. O aumento reivindicado pelos trabalhadores é referente ao período de junho de 2021 a maio de 2022, tendo como base a inflação daqueles últimos 12 meses medida pelo INPC que ficou em 11,90%. Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Sebastião José, os empresários não enviaram nenhum representante e nem proposta para que fosse avaliada.

“Ficamos aguardando uma proposta das empresas que infelizmente não aconteceu. Diante disso, a partir de agora a categoria está em estado de greve. Na segunda-feira vamos pedir ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que marque uma audiência de conciliação com os empresários, e assim que ocorra, convocaremos nova assembleia para que a categoria decida o rumo que tomaremos”, explicou.

Sebastião lembra ainda que em junho completa dois anos que os trabalhadores não têm nenhum tipo de reajuste, causando enorme prejuízo. Por isso o sindicato ingressou no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), já que foi de lá que saiu o acordo com pedido para que as empresas cumpram o que foi determinado, ou seja, o pagamento dos 11,90% referente aos anos de 2021 e 2022; já que a prefeitura tem consciência de que é devedora.

“Os empresários foram categóricos em afirmar que a prefeitura disse que só fará o repasse em relação ao aumento das tarifas, caso as empresas cumpram o que está no contrato e realizem melhorias na frota, como ar-condicionado e aumento do número de carros. Essa posição das empresas é inaceitável. Não queremos que a população pague o preço da irresponsabilidade da prefeitura”, garantiu.

O presidente afirmou também que o reajuste salarial dos trabalhadores já deveria estar sendo pago desde novembro do ano passado, o que deixa a categoria mais apreensiva. Além do índice de aumento, o sindicato está negociando outros pontos importantes para os trabalhadores, como intervalos de descanso, vale alimentação, cesta básica, jornada de trabalho e a reposição do valor da inflação da época.

Foto:  Divulgação

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