Rio terá política de substituição de ônibus por veículos elétricos

A Câmara do Rio aprovou projeto de lei que institui a Política Sustentável de Substituição da Frota de ônibus do transporte coletivo de passageiros por veículos elétricos. A proposta prevê a eliminação total de combustíveis fósseis a partir de 2040 na cidade. A matéria foi aprovada em segunda discussão e segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.

A matéria determina a adoção dos chamados “veículos verdes”, que são ônibus movidos a um ou mais motores elétricos, de zero emissão de poluentes, e cuja bateria seja recarregável. A introdução dos novos veículos será gradual, a critério da Prefeitura, de modo que até 1º de janeiro de 2040 toda a frota do sistema de transporte público coletivo da cidade utilize apenas veículos elétricos. Segundo o projeto, a substituição dos ônibus deverá iniciar pela Zona Sul.

Os autores do projeto, os vereadores Vitor Hugo (MDB), Marcos Braz (PL) e Felipe Michel (PP), argumentam que a mudança vai contribuir para a melhoria do serviço de transporte público, fomentar o incentivo ao desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação dos setores elétricos no município e investir em segurança energética.

“O setor de transportes é responsável por nada menos que 14% das emissões mundiais de dióxido de carbono, e por 22,8% no caso do Brasil. Como o nosso país possui uma produção de eletricidade relativamente limpa, é necessário realizarmos a troca dos veículos movidos por combustíveis fósseis por veículos elétricos, que vai reduzir sobremaneira a poluição do ar e a poluição sonora”, afirmam os autores.

Os parlamentarem acrescentam ainda que a adoção de veículos elétricos reduz o número de quedas de idosos dentro dos coletivos. “A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia levantou que de 30% a 40% dos idosos caem pelo menos uma vez por ano, e essa é a principal causa de morte acidental entre pessoas acima dos 65 anos. Com ônibus elétricos, as quedas são menos comuns graças à aceleração contínua e automática, sem trocas de marchas do veículo”, explicam.

Foto: divulgação

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