Três ficam feridos no incêndio em trem do ramal Belford Roxo
Três pessoas ficaram feridas no princípio de incêndio em um trem do ramal Belford Roxo, entre as estações Del Castilho e Pilares, no sentido Central do Brasil, na manhã desta sexta-feira (28/05). Segundo o Corpo de Bombeiros, os passageiros se machucaram ao desembarcar às presas nos trilhos. Os feridos foram levados para o Hospital Salgado Filho. Testemunhas relataram que os bombeiros dificuldade para encontrar extintores no vagão e que um deles estava vazio.
Quinze estações foram fechadas por quase duas horas. A operação no ramal Belford Roxo foi retomada às 7h15, com intervalos irregulares, aguardando ordem para prosseguir.
De acordo com a Supervia, por volta das 5h45, um cabo, que estava partido, ao entrar em contato com o pantógrafo (equipamento que liga o trem à rede aérea), provocou um curto-circuito, com chamas no lado externo do trem. “O interior do trem é anti-inflamável, o fogo que se vê nas imagens gravadas por passageiros é de material externo que caiu dentro do trem. Técnicos apuram os possíveis motivos que provocaram o dano no cabo da rede aérea”, informou a concessionária.
Comissão de Transportes cobra da Supervia o número de extintores e data de recarga
Diante dos constantes problemas diários nos ramais que atendem a Baixada Fluminense, o presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa (Alerj), deputado Dionísio Lins (Progressista), encaminhou na manhã desta sexta-feira para a direção da Supervia, ofício, pedindo o envio, com a máxima urgência, de informações sobre a operação dos trens.
No documento, o parlamentar solicita a relação da planilha de manutenção das composições e da via aérea que atendem os ramais da Baixada Fluminense, além do número de passageiros transportados diariamente e a quantidade de extintores de incêndio colocados em cada vagão. Lins pede ainda a cópia do contrato com a empresa fornecedora e de manutenção do equipamento, valor do contrato, a data de validade de cada um e a última recarga realizada.
“É inadmissível que a população além de ser transportada como gado, espremida dentro de vagões, ainda tenha sua vida colocada em risco por falta de manutenção das composições e da rede aérea da Supervia, prejudicando principalmente os usuários que utilizam os ramais da Baixada e que são os que mais sofrem com essa irresponsabilidade”, critica.
Foto: Reprodução de TV.